A apuração da matéria sobre os bailes da terceira idade em BH já teve seu primeiro obstáculo. A idéia é acompanhar um dia/noite nesses bailes. Maria Helena é a avó de Gabriella, uma das autoras dessa reportagem. Como freqüenta o Clube da Maturidade há anos, nada mais natural do que ter uma primeira conversa com ela para entender melhor como lá funciona.
É aquela coisa, ela não conta muito, mas aos poucos vai soltando algumas informações e já da pra perceber, mais ou menos, como é o clima do lugar. Mas, no meio da conversa, ela fala que no clube só pode entrar gente acima de 55 anos. “Mas como eu vou fazer pra ir, então, vó?”. Diz ela que a gente pode ir como acompanhante, tipo dama de companhia. O próximo passo é ligar lá para ver o que tem que ser feito para conseguirmos entrar no clube...
É esse tipo de situação que pretendemos explorar na matéria. Queremos apresentar a ida ao clube através de nossa experiência, relatando tanto como chegamos lá quanto as impressões que registrarmos no dia. Mais do que um mapeamento dos clubes, o enfoque da reportagem será nossa observação desse espaço, que tem sido um símbolo da mudança de comportamento dos idosos. Afinal, segundo Maria Helena, o clube é um local em que as pessoas têm prazer em ir: “vou bem enfeitada”, diz ela. Enfim, pretendemos explorar o clube da terceira idade como esse lugar de encontro e alegria.
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